sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Rua 15

Ao ver a luz do sol em minha janela iluminando meu quarto, aproximei um pouco mais para ter a visão da Rua 15. Reparei em cada pessoa que passava naquela manhã ensolarada. Tinha gente que dava passos rápidos, outros passos lentos. Alguns sorriam já outros mostravam uma cara amarrada. Uns eram baixos, outros eram muito magros. Pessoas muito bem arrumadas, outras nem tanto.

O que me chamou mais atenção era um senhor de cabelos grisalhos sentado no bando da Rua 15. Aparentava estar muito feliz alimentando os pombos ao seu redor com enorme prazer. Bem educado, cumprimentava todas as pessoas que passavam ali. Alguns até respondiam, outros não prestavam nem atenção.

O que também chamou minha atenção foi um homem sentado no chão próximo ao banco onde o senhor se encontrava. Segurava um violão, e cantarolava músicas confortantes. Alguns até olhavam, outros passavam sem ao menos olhar para o lado.

A Rua 15 era tão especial aos meus olhos, tantas situações aconteciam ao mesmo tempo, era tão lindo, apesar de que a Rua 15 aos olhos de quem simplesmente passava, era comum.

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